terça-feira, 30 de outubro de 2007

Filósofo medieval: Santo Agostinho


Nascido na província romana de Tagaste (África) em 354 d.C., Aureliano Agostinho faleceu em Hipona (Argélia) em 430 d.C aos 66 anos, ficou conhecido como Santo Agostinho.
Desfrutou a vida até completar 32 anos, teve um filho, mas depois se converteu ao Cristianismo, quando conheceu Santo Ambrósio. Nessa época, atravessava uma profunda crise existencial. Professor e estudioso das correntes filosóficas pré-socráticas, retirou delas, alguns eixos que nortearam seus ensinamentos.
Agostinho se influenciou pelo Maniqueísmo persa, quando admite o Dualismo que domina o Universo: o corpo e a alma, a luz e as trevas, o bem e o mal, numa incessante luta e num constante esforço humano para manter-se virtuoso e bom.
Adotou do Ceticismo a insuficiência sensorial humana para a formação de juízos absolutos e corretos, já que o conhecimento sensorial é instável, ilusório e deficiente para se chegar à verdade.
O Neoplatonismo também lhe acrescentou a importância da razão para estabelecer a concepção de verdade pura, eterna e Una; que só é possível no “mundo da idéias”. Será através da elevação da alma numa fusão mística com o divino, que se poderá chegar ao conhecimento verdadeiro.
Assim, Agostinho, organizou seu pensamento, tornou-se cristão, padre, bispo e foi consagrado santo. Escreveu os primeiros textos buscaram um argumento racional para a fé.
“Compreender para crer, crer para compreender”. (Santo Agostinho)

Salete Micchelini

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